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domingo, 6 de abril de 2014

O Mago




Quem nunca sonhou em jogar um jogo aonde você fosse um grande mago, como Gandalf e Dumbledore, e tendo nenhuma ou quase nenhuma limitação de mana e afins? Creio que 9 em cada 10 jogadores de RPGs já teve esse sonho ou ainda tem. Historicamente, na própria história da humanidade, acontecimentos e fatos inexplicáveis sempre tiveram um ar de magia, tanto é que ao longo do curso da evolução, já tivemos curandeiros, alquimistas, feiticeiros, bruxos e tantas outras denominações para uma única coisa. Aqueles que eram "capazes de fazer magia". Atualmente, ser mágico é ser alguém com capacidade ilusionistas e de enganar a plateia, mas qualquer um de nós ainda fica impressionado quando algo "impossível" é realizado diante de nossos olhos. Ou seja, a magia sempre despertou interesse.




A grande maioria dos jogos de RPGs lhe dá a oportunidade de experimentar com essa tão admirável e deslumbrante classe. Um mago bem desenvolvido pode ser simplesmente imbatível e inatingível, mas ele sempre estará as mercê de um adversário inteligente e que saiba quebrar o domínio de suas ações. O caminho do mago geralmente é diferente de todos os outros, a linha de evolução do mesmo é sempre ascendente e em quase todos os momentos, você é capaz de tirar um coelho da cartola e reverter o combate, enquanto os guerreiros se tornam praticamente invencíveis e os rogues se tornam invisíveis.

Mas na história dos jogos nunca tivemos a liberdade de fazer o que quisermos e livremente, sempre houveram fatores limitantes, fazendo com que muitas vezes a experiência se torne frustrante. Alguns jogos até trazem uma excelente abordagem, mas muitas vezes se perdem na mecânica escolhida ou até mesmo nas interfaces dadas ao usuário. Por isso creio que ainda não tivemos contato com um super mago em nossas experiências no mundo do RPG. Nem mesmo os RPGs de mesa ainda foram capazes ou tiveram a coragem de dar liberdade demais a seus magos.

Obviamente que todos temos consciência de que no universo dos jogos, um mago sem esses limites se tornará facilmente imbatível, fazendo com o que a jogatina se torne entediante e fuja ao seu principal objetivo. Mas será que não é possível dar uma maior liberdade para a classe e deixá-la se desenvolvê-la de uma maneira mais natural e que não prejudique o equilíbrio?

O pessoal do Xaviant Studio acredita que é possível ter um Super Mago como centro de um jogo e ainda tentar trazer uma experiência de entretenimento muito bacana. A promessa do estúdio é bem simples: lhe damos um mago sem limites de mana e poderes (obviamente que existirá uma certa quantidade de feitiços)  e você faz o que quiser dele enquanto enfrenta inimigos a altura do seu poder devastador.

Lichdom: Battlemage vem com a perspectiva de preencher essa lacuna em nossos corações e elevar infinitamente a concepção que muitos tem dos Magos em jogos RPGs. O jogo ainda está em desenvolvimento e está com um pequeno acesso antecipado na Steam, aonde com constante contato com a comunidade, o estúdio acredita que possa fazer com que o jogo seja mais do que uma grande promessa, ele se torne uma realidade e uma referência quando falarmos dos magos no futuro.


Com um trabalho visual elegante, que trabalha bem a iluminação e a distribuição dos efeitos da magia nos adversários, a Xaviant precisa não deixar a mecânica de jogos se perder, e pode contar com a ajuda dos principais interessados, porém, nesse momento o jogo é bastante limitado e apresenta defeitos que qualquer pré-alpha apresentaria.


Portanto, fica aqui a esperança de que o trabalho conjunto de estúdio, consumidores e jogadores produzam um excelente jogo, já que a promessa de Lichdom: Battlemage é muito interessante e basicamente inexplorada no mercado atual. Se eles acertarem a mão, podemos estar vendo o nascer de um jogo que pode revolucionar o mercado para os grandiosos Magos. Que Agosto chegue logo.

4 comentários:

  1. Bom texto Henrique.
    Não sou grande fã desse tipo de jogo.
    Acho que o último que joguei nesse gênero foi o Skyrim.
    De qualquer forma, tem previsão de lançamento?

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  2. Agosto desse ano. E por que não é fã? Por que não gosta de magos ou por causa da mecânica?

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  3. Gostar de magos... bom, nunca foi minha primeira escolha, mas gosto até.
    O que não curto muito é mecânica de jogo mesmo.
    Mas não custa nada testar né hahaha =D

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    Respostas
    1. É porque normalmente a mecânica do jogo é voltada para guerreiros, que são mais fáceis e simples de programar e configurar. Skyrim até trouxe algo bacana e melhor nessa área, mas não poder mudar livremente de magias e ter só a chance de usar duas magias ao mesmo tempo e não poder emendar uma na outra acaba dificultando o gameplay e tornado ele chato e demorado.

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