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terça-feira, 22 de julho de 2014

Top 5 - Séries de comédia (só as que têm risadinha no fundo)

Quando escrevi meu primeiro post aqui no Bloge, um top 5 de melhores séries dramáticas, já tinha adiantado que em breve faria um sobre séries de comédia. Antes de mais nada, preciso esclarecer como categorizei os programas que listei. Se você der uma rápida pesquisada em inglês, vai notar que os americanos chamam as séries de TV Shows, e nessa categoria podemos colocar até o programa do David Letterman. Daí decidi fixar as séries de comédia nas chamadas sitcoms (Situation Comedy), que são basicamente histórias com personagens e situações cotidianas trabalhadas de maneira cômica. Porém, vários formatos de séries se encaixam no termo sitcom, como as animações Simpsons e South Park. Portanto, para fazer um top 5 mais coeso com o que entendo por série cômica, vou apenas listar aquelas que têm as rizadinhas no fundo, com a plateia ao vivo marcando o timing da piada. Certo? Então vamos lá, o top 5 das melhores séries da última semana de todos os tempos de nicksobis, alto nomeado a pessoa mais influente da websfera mundial ;*.

5 - Big Bang Theory

Nerdices e uma gostosa. Pra que mais?


Das cinco que trarei aqui, essa é com certeza a mais atual. Sobre dois nerds e seus amigos que de repente veem sua "divertida" rotina de faculdade (todos doutores, menos howard), filmes, games e outras nerdices atrapalhada com a chegada da nova vizinha gata que rapidamente vira amiga deles. Resumirei em três motivos o porque dessa série entrar nesse top 5. Primeiro: Penny. A deliciosa e espirituosa vizinha que deixa Leonard tão maluco ao ponto de mandar cartões agradecendo ela depois deles fazerem sexo. Segundo: Referências. Já que o nerd está na moda hoje em dia, é fácil nos identificarmos com algumas das situações e obras da cultura pop que os personagens trazem. Desde citações de Star Wars praticamente o tempo todo, até episódios hilários como um envolvendo uma réplica do anel usado em O Senhor dos Anéis, e outro onde Sheldon transforma uma simples fila de cinema para ver Os Caçadores da Arca Perdida numa aventura digna do Dr. Jones. Primeiro: Sheldon. Já ouvi muita gente dizendo que o personagem é extremamente exagerado em suas idiossincrasias (peculiaridades), e concordo que ele passa do ponto da comédia em algumas poucas ocasiões. Mas em alguns momentos, o nerd dos nerds produz situações simplesmente épicas, como quando tenta agradecer Penny pelo guardanapo usado pelo seu ídolo Leonardo Nimoy (Spock), onde ele chora de alegria ao perceber que poderá agora clonar seu próprio exército de Spocks a partir da saliva do ator.

4 - Sai de Baixo

Assistia escondido da minha mãe por causa do horário...


Ué, uma séria brasileira? Sim, meus amigos, uma séria brasileira. E a única que merece estar aqui. Na verdade tratado mais como um show dominical, vou colocá-la aqui porque era de rachar o bico, além de ter uma plateia com as risadinhas no fundo, como eu disse, essencial para esse top. Não tem muito o que falar sobre a sinopse dessa produção, só que era uma família disfuncional dividindo um apartamento. Com um roteiro mediano, a grande sacada dessa produção era a química do elenco e a improvisação dos atores em cima das características de seus personagens. Magda (Marisa Orth) era a gostosa burra; Edileuza (Claudia Jimenez), a Globeleuza era a empregada sarcástica; Caco (Miguel Falabella) o malandro de sangue azul que tinha horror a pobre e ao trabalho; Ribamar (Tom Cavalcante) o maluco zelador do prédio que sempre tentava se dar bem. Com Vavá (Luiz Gustavo) e Cassaaaandrrrrra (Aracy Balabanian) se fazendo de escadas para as piadas, Tom Cavalcante e Miguel Falabella faziam a gente chorar de rir. O clima era tão bacana e despretensioso que os próprios atores não aguentavam e riam das piadas enquanto rolava a gravação. O problema é quando um tenta se destacar mais do que o outro e a briga de egos acaba arruinando a produção. E foi justamente o que aconteceu, Tom saiu no final da segunda temporada depois de Claudia que saiu um pouco antes. E claro que o elenco original era o grande chamariz da série, e os substitutos não conseguiram manter a mesma no nível anterior. Vale lembrar que a Globo fez um especial no ano passado com novos episódios numa curta temporada contando com alguns dos atores originais. Confesso que não vi e não me interesso muito, pois o auge da série foram as duas primeiras temporadas, mas fica a lembrança para quem quiser dar uma conferida. Vou deixar abaixo um vídeo de um dos melhores momentos da carreira de Tom Cavalcante como Ribamar, deixando os outros atores desengonçados de tanto rir. Coloque no minuto 22 pra gargalhar.



3 - Two and a half men

A comédia vida real de Charlie Sheen


Tá bom, a série hoje não dá. Ashton Kutcher, apesar de ser um cara divertido, não encaixou seu personagem na trama, isso muito por causa dos roteiristas que perderam a mão sem Charlie Sheen. Mas ficamos com as primeiras temporadas onde Charlie Harper, seu irmão Alan e seu sobrinho Jake fizeram uma das séries de maior sucesso na história recente da televisão. Era uma clássica história de um bom vivant mulherengo curtindo sua vida sem compromissos, com a diferença de que esse bom vivant era vivido por um ator com um estilo bem semelhante ao personagem, pois convenhamos a semelhança dos dois vai bem além do nome Charlie. Nos poucos momentos em que Charlie Sheen não era o centro das atenções, John Cryer roubava a cena e seu filho vivido pelo outrora bochechudo e divertido Angus T. Jones não deixava a peteca cair. Mas assim como Sai de Baixo, o elenco era mais forte do que o roteiro, e quando Charlie Sheen saiu devido a brigas com o criador da série Chuck Lorre, o mesmo devia ter colocado a mão na consciência e decidido parar a série ali em sua oitava temporada. Mas claro que o lucro que a produção trazia ao canal não deixou a série terminar. Depois de quatro sofríveis temporadas com Ashton Kutcher perdido, sem qualquer culpa, diga-se de passagem, a série anunciou seu final na próxima temporada. De todas as cincos séries desse top, essa foi a única (além de Big Bang) que eu acompanhei desde o início simultaneamente com os episódios inéditos, por isso é tão frustante ver a maneira melancólica que a série tomou "simplesmente" por causa do lucro que a mesma fazia. Ficamos então com a nostalgia das primeiras temporadas.

2 - Seinfeld

Nada é tão genial quanto falar sobre nada


Um show sobre o nada. Uma série sem uma trama inicial que faça as coisas acontecerem. Quatro amigos vivendo em Nova York. Um comediante, um funcionário do clube Yankees, um biscateiro e uma editora. Certo, até agora não disse quase nada sobre a série. Vou tentar explicar melhor. É como se fosse um standup em formato de série. Deu pra entender um pouco? Aquelas situações corriqueiras que pessoas normais vivem no dia a dia e que o comediante acaba usando de inspiração para seus shows de standup. Até porque, Jerry Seinfeld foi o rei dos standups americanos por um bom tempo. E usou toda sua experiência para criar, ao lado de Larry David, os roteiros mais inacreditáveis de cada um dos episódios. Desde um sobre o "nazista" da sopa, que fazia uma deliciosa sopa mas que só aqueles que soubessem como tratar com ele poderiam comprar, até o episódio em que os quatro amigos decidem apostar quem fica mais tempo sem sexo ou masturbação. E claro que esses episódios originaram uma porrada de situações hilárias. Mas, se ainda não estiver convencido de assistir a série, apenas saiba que é considerada por muitos a melhor de todos os tempos no gênero, além de ser a série que mais rende em direitos autorais para os produtores e atores, mesmo com quase quinze anos depois de terminar. Parabéns Jerry.

1 - Friends

Melhor das melhores


Agora sim. Friends não é só uma série. É daquelas obras que você gosta e se identifica tanto que chega ao ponto de querer fazer parte dela, mesmo que por pouco tempo. E quem não queria ter como amigos o mulherengo Joey, a tresloucada Phoebe, a lindinha e divertida Rachel, a bitolada e não menos gata Monica, o tabacudo Ross, e por último, e mais importante, o gênio das piadas e do sarcasmo Chandler Bing. Os comentários de Chandler eram sempre ácidos, sarcásticos e oportunos. Mas também, sendo filho de um transexual e uma autora de romances pornô, o sarcasmo e as piadas acabam virando um mecanismo de defesa natural. Porém, é lógico que o show não se resume ao brilhantismo de Matthew Perry e seu Chandler, pois o principal fator que justifica o enorme sucesso da série é a nítida química e entrosamento entre os atores. Os personagens eram tão bem desenvolvidos com suas peculiaridades, que cada um tinha seu momento em cada episódio, até porque todos os seis atores ganhavam o mesmo salário e eram indicados a premiações juntos. E a química era tão forte entre os personagens que os atores acabaram virando grandes amigos na vida real. E para aqueles que acham que tais personagens podiam ficar enjoativos em certo ponto (o que eu acho um absurdo), haviam as sempre ótimas participações especiais de atores consagrados. Brad Pitt, Bruce Willis, Tom Selleck, Sean Penn, Julia Roberts e a estonteante Brooke Shields são apenas alguns dos vários que participaram da série em algum momento. Apesar de piadas ótimas, Friends pode não ter o roteiro tão genial como Seinfeld, mas é de alguma maneira mais prazeroso e reconfortante. Assistir Friends é como ver aquele desenho favorito quando você é criança. Você já viu várias vezes aquele episódio em que o Pernalonga fica correndo do Hortelino no teatro, e mesmo assim, se diverte a cada cena. Vejo e revejo Friends quase todo dia, e não me canso de rir e sempre citar os momentos mais hilários aos meus amigos.

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